Em resolução a ser aprovada neste final de semana pelo IV Congresso Nacional do PT, o partido deverá manifestar que apoia a faxina da presidente Dilma Rousseff. Outro ponto que deverá ser abordado é a defesa da reforma política e do financiamento exclusivamente público de campanha.
O respaldo a ações de combate à corrupção é uma tentativa de mostrar que o partido apoia a faxina da presidente. O assunto - em especial a pecha de herança maldita do governo Lula, atribuída aos casos de corrupção - vem causando algum desconforto dentro do PT.
PT deve aprovar moção de apoio a Dirceu durante congresso do partido no fim de semana.
Já o financiamento público é uma das causas defendidas pelo PT nas discussões da reforma política. O tema encontra resistência dentro da Câmara e do Senado e foi alvo de polêmica esta semana. Numa ação acertada com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o líder do PMDB, senador Renan Calheiros (AL), tentou ressuscitar quarta-feira o projeto de lei que estabelece o financiamento público de campanha.
Embora na semana passada a matéria tenha sido mandada para o arquivo, em decisão terminativa, após a recomendação do próprio Renan, Eunício ficou de analisar até a próxima semana o recurso apresentado pelo líder peemedebista.Partido sinaliza mudanças no estatuto para dobrar número de filiados.
O presidente do PT, Rui Falcão, sinalizou nesta quinta-feira que o estatuto do partido deve ser reformado para dobrar o número de filiados, passando dos atuais 1,5 milhão para 3 milhões. As mudanças serão analisadas no IV Congresso Nacional do PT, que começa na sexta-feira em Brasília. Havia no partido um debate interno sobre a criação de restrições ou facilidades à filiação.
"Temos que tentar aprovar a proposta para uma campanha nacional de filiação. Hoje temos 1,5 milhão de filados. Uma boa meta seria dobrar isso num tempo razoável", afirmou Rui Falcão.
Segundo ele, a resolução a ser aprovada no Congresso terá que adequar as regras de filiação ao atual o momento político. "Temos que ver a forma de organizar o partido, compatibilizar com o Brasil de hoje", defendeu Rui Falcão.
O presidente do PT ressaltou que a avaliação do governo tem sido positiva, o que desperta a simpatia das pessoas. "É natural que queiramos acolher toda a simpatia pelo PT com novas filiações."
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