Definida a candidatura única de José Sarney (AP) à presidência do Senado, imposta pelo PMDB, o PT enfrenta internamente disputas acirradas para a Mesa e pelo comando das principais comissões. Paralelamente, corre o risco de não reeditar o mesmo bloco de apoio ao governo, que poderia lhe garantir um poder de fogo de 31 senadores, mais de um terço da Casa. Número suficiente para garantir sessões deliberativas e aprovar projetos de lei ordinária e medidas provisórias.
O líder do PT, Humberto Costa (PE), desembarca em Brasília na quarta-feira para aplacar a disputa entre Marta Suplicy (SP) e José Pimentel (CE) pela primeira vice-presidência e articular a remontagem do bloco governista. Seu êxito depende da anuência de sete legendas: PDT, PC do B, PSB, PR, PRB, PSC e PMN.
Os petistas se reúnem na quinta-feira, a fim de definir os indicados para a Mesa e o comando das comissões. Se não houver consenso entre Marta e Pimentel, a disputa vai a voto, com provável vitória da ex-prefeita. O cargo de primeiro vice-presidente tornou-se mais cobiçado pela visibilidade e concentração de poder.
Comissões
Os petistas Eduardo Suplicy (SP) e Delcídio Amaral (MS) disputam o comando da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). E o recém-chegado Lindberg Farias (RJ) pleiteia a presidência da Comissão de Infraestrutura (CI), que o PT pode ser obrigado a ceder a um aliado.
Prejuízo recorde ressalta uso político e má gestão das empresas estatais sob Lula 3
Moraes enfrenta dilema com convite de Trump a Bolsonaro, e enrolação pode ser recurso
Carta sobre inflação é mau começo para Galípolo no BC
Como obsessão woke e negligência contribuíram para que o fogo se alastrasse na Califórnia