A bancada do PT no Senado e os líderes do governo têm uma manhã agitada nas comissões. Na comissão de Assuntos Econômicos (CAE) serão votados requerimentos para convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, da ex-senadora Serys Slhessarenko, e do "aloprado" Expedito Veloso.

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Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), será votado outro requerimento para convocar Expedito Veloso em uma manobra que, na avaliação dos petistas, visa a atingir o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Mercadante seria citado em uma gravação em que o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Expedito Veloso, afirmaria a colegas do PT que o plano do dossiê contra o então candidato tucano ao governo paulista em 2006, José Serra, foi feito com "o conhecimento e a autorização" de Mercadante. O caso ficou conhecido como dossiê dos aloprados.

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Por fim, nesta manhã, nas comissões de Meio Ambiente e de Infraestrutura, o diretor afastado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, será ouvido e questionado pela oposição sobre suposto esquema de pagamento de propina a empresários, no Ministério dos Transportes.

"Com esta pauta complicada, a tropa do governo vai ter que se dividir", disse mais cedo o senador Lindberg Faria,(PT-RJ) escalado para impedir a convocação da ministra Ideli e de Expedito na CAE, ao lado do petista Delcídio Amaral. Na CCJ ficarão o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e o senador José Pimentel (PT-CE). Para acompanhar os depoimentos de Pagot, foram escalados o líder petista Humberto Costa (PRE) e o senador Walter Pinheiro (PT-BA).