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A comissão escalada pelas cúpulas do PMDB e do PT para tentar um entendimento nos Estados em que os dois partidos estão em disputa aberta nas eleições de 2010 faz sua primeira reunião nesta quarta-feira (4), na sede do PT em Brasília. Os dez petistas e dez peemedebistas que compõem a comissão fizeram reuniões prévias para levantar os problemas eleitorais no Brasil, tal como ficara acertado quando PT e PMDB fecharam a aliança nacional em torno da candidatura à Presidência da República da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Em Minas Gerais, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, não se conforma de liderar as pesquisas eleitorais com mais de 40% das intenções de voto em qualquer cenário e ainda ter de enfrentar o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), que não ultrapassa 12% na preferência. Ele disse que, deste jeito, perdem os dois. O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), também não aceita a candidatura de Lindberg Farias (PT), que já obteve o apoio do diretório fluminense para se apresentar como candidato no horário eleitoral do PT no rádio e na televisão. O programa vai ao ar no fim de novembro.

No Mato Grosso do Sul, o governador André Puccinelli mandou avisar que está pronto para apoiar a candidatura de Dilma Rousseff, mas que não o fará caso o ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, entre na briga pelo governo estadual. Para demonstrar boa vontade, ele avisa que já se acertou com o senador Delcídio Amaral (PT-MS) e que não haverá dificuldade em fazer uma dobradinha com o petista.

Ceará

Também é grande a gritaria do PMDB contra o PT no Ceará - do deputado e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB). O protesto é contra a candidatura ao Senado do ministro da Previdência Social José Pimentel. Em jantar da cúpula peemedebista ontem à noite na residência oficial do presidente da Câmara, deputado Michel Temer (SP), Eunício se queixou de que Pimentel faz uma campanha agressiva com dinheiro da Previdência para competir com ele.

A preocupação dos governistas no Ceará é grande porque uma das duas vagas ao Senado deve ficar com a oposição, já que o senador Tasso Jereissati (PSDB) disputa a reeleição com o apoio do governador Cid Gomes (PSB) e do irmão Ciro, deputado e pré-candidato pelo PSB à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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