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Desde que o presidente da Câmara, Aldo Rebelo, estabeleceu uma cota mínima por partido para garantir quórum nas sessões de segundas e sextas-feiras, dois partidos nunca conseguiram cumpri-la: PT e PMDB. O PT, com cota dez deputados, pôs nove deputados em plenário nesta sexta-feira, enquanto o PMDB, cuja cota é de 9 deputados, pôs 5 em plenário.

A falta de quórum para abrir a sessão de desta sexta inviabilizou qualquer votação no plenário na semana que vem. Até as 9h30, só haviam comparecido 49 parlamentares, dois a menos que o quórum mínimo para que a sessão do plenário tenha validade para contagem de prazos.

Do PFL, cuja cota é de 9, havia 7 deputados em plenário. O PSDB colocou 8 deputados, 2 a mais que a cota de 6. Da cota de 6 do PP, 3 compareceram. Dos 5 previstos do PTB, 3 estavam em plenário. O PL colocou 2 em plenário, da cota de 5. O PSB cumpriu a cota, garantindo a presença de 3 deputados. Dos 3 do PDT, 2 compareceram. O PPS, que tinha que botar 2 em plenário, não mandou ninguém. Do PCdoB, com cota de 1, compareceu Aldo Rebelo. O PV, com cota de 1, garantiu 2 deputados. O PSOL cumpriu a cota de 1 deputado. O PSC não cumpriu a cota de 1 deputado. O PMR, que não tem cota estabelecida, pôs um em plenário

O PT tem cinco processos pendentes no Conselho de Ética, os de Professor Luizinho (SP), João Magno (MG), João Paulo (SP), José Mentor (SP) e Josias Gomes (BA), que ganharão mais tempo. A falta de quórum também beneficia os deputados Roberto Brant (PFL-MG), Pedro Corrêa (PP-PE), José Janene (PP-PR) e Wanderval Santos (PL-SP). Já o deputado Pedro Henry (PP-MG), absolvido pelo Conselho, disse ontem quer que seu processo vá logo para o plenário da Câmara.

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