Isolados dos principais postos de comando da Câmara, a bancada do PT escolheu na manhã desta quarta-feira, 04, por aclamação, o deputado Sibá Machado (AC) como novo líder da bancada na Casa.

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Fragilizada pela derrota de Arlindo Chinaglia (PT-SP) e pela vitória em turno único de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na eleição para a presidência da Câmara, a bancada petista ameaçou a "rachar" ontem e transformar a eleição do líder em uma "guerra" entre as diferentes alas do partido.

A corrente "Democracia Socialista" chegou a colocar o nome de Afonso Florence (BA) na disputa pela liderança e o "Movimento PT" indicou que lançaria a deputada Maria do Rosário (RS). Minoritários dentro do PT, esses dois grupos passaram a ser responsabilizados pelo campo majoritário "Construindo um Novo Brasil" pela condução considerada desastrosa da campanha de Chinaglia.

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Ontem, deputados do PT realizaram uma série de reuniões para tentar evitar que a sucessão na liderança fosse feita no voto, o que evidenciaria uma divisão interna. Além da briga das diferentes correntes, houve petistas que questionaram a capacidade de articulação política de Sibá em um momento em que o PT foi jogado para escanteio na Câmara.

Ao final do dia de ontem, eles costuraram um acordo para conduzir Sibá - que é membro do campo majoritário - à liderança. Fez parte do acerto um rodízio com outras correntes do PT nos próximos anos e em comissões temáticas da Casa.

Em sua segunda passagem pela Câmara, Sibá foi suplente da ex-senadora Marina Silva e chegou a assumir o mandato no Senado quando ela se tornou ministra do Meio Ambiente.