O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante afirmou neste sábado (17) que o Partido dos Trabalhadores (PT) em São Paulo deverá mesmo recorrer às prévias para definir o nome de quem disputará a Prefeitura de São Paulo pela legenda nas eleições municipais de 2012. Segundo ele, o nome deverá sair no dia 27 de novembro, data agendada para a primeira disputa interna. Apesar de caciques da legenda - como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - trabalharem nos bastidores contra as prévias, por acreditar que isso poderá enfraquecer a legenda, Mercadante disse que hoje o partido tem mais unidade para construir essa convivência da adversidade do que já teve ao longo de toda a sua história. "O importante é uma prévia que construa unidade", emendou o ministro, após participar de reunião do Diretório Estadual do PT, na capital paulista, onde proferiu palestra sobre o tema "Ciência, Tecnologia e Inovação: Estratégia para o País".
Vários nomes da legenda pleiteiam o posto, mas nenhum deles conseguiu ainda o consenso da bancada de 11 vereadores do partido. O deputado federal Jilmar Tatto tem o apoio aberto de três vereadores. Já o ministro da Educação, Fernando Haddad, conta com o apoio de um padrinho de peso, o ex-presidente Lula, além da adesão de três parlamentares da bancada de vereadores paulistas. Além de Tatto e Haddad, estão na disputa pela sucessão do prefeito Gilberto Kassab o deputado Carlos Zarattini e os senadores Eduardo Suplicy e Marta Suplicy (ex-prefeita de São Paulo). Apesar de a ex-prefeita aparecer na liderança das pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo, setores do partido avaliam que o cenário ainda é muito volátil e a legenda precisa se renovar, numa indicação de preferência pelo afilhado político de Lula, o ministro Haddad.
Ao falar das prévias, Mercadante lembrou que o partido já teve disputas do gênero em outras ocasiões, inclusive em São Paulo. "Já tivemos uma prévia que a Erundina (deputada Luiza Erundina, PSB-SP) ganhou e depois ganhou a eleição", disse. O ministro não quis falar sobre os favoritos para essa disputa. E alertou: "Estou sentindo um ambiente muito saudável, muito respeitoso. Todo mundo sabe que tem que sair unido. Quem perde coloca a viola embaixo do braço e faz campanha para quem ganhou, se quiser ter respeito da militância." A decisão pela realização das prévias deverá passar ainda pelo crivo do diretório executivo do partido.
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