A direção nacional do PT avalia as medidas que poderão ser tomadas contra o presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissti (CE), que no último final de semana declarou que o projeto alternativo do PT foi levar para o governo o maior esquema de corrupção e desvio de recursos públicos. Mas sob o aspecto jurídico as acusações podem ficar impunes, já que Jereissati tem imunidade parlamentar.

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As declarações foram feitas durante a convenção estadual tucana em Fortaleza.

"O (projeto) alternativo pode ser como no governo federal. O alternativo pode ser levar para o poder o esquema de corrupção, uso e desvio de dinheiro público nunca já visto nesse país", disse na ocasião o senador tucano.

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Segundo o presidente estadual do PT, Joaquim Cartaxo, as declarações de Jereissati foram um destempero verbal e um gesto de quem está desesperado frente à recuperação dos índices de popularidade do presidente Lula. O PSDB vive o dilema de escolher entre dois candidatos que irá disputar a presidência da República. A resistência do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e do prefeito José Serra pode até levar a decisão para uma prévia durante a convenção partidária.

Jereissati começou o discurso para cerca de quatro mil pessoas criticando a gestão da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).

"Com um ano e dois meses, quantos empregos foram gerados? Onde se melhorou alguma coisa no atendimento à saúde (de Fortaleza)? O (projeto) alternativo é fazer absolutamente nada?", perguntou o senador.

Segundo ele, a corrupção no governo do PT chega a superar a que ocorreu no governo do ex-presidente Fernando Collor de Melo, a quem chamou de famigerado, porque o roubo seria organizado a partir do Palácio do Planalto, onde governa o presidente da República.

"O Collor, ele roubou e o PC, lembram do PC? O PC roubou muito. Mas neste governo o mais grave é que o roubo é organizado e sistematizado a partir do Palácio do Planalto", afirmou.

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