O PT faz convenção neste domingo (13), em Brasília, para oficializar a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República.
A legislação autoriza que os partidos se reúnam para confirmar seus candidatos ou oficializar apoio a outras legendas entre 10 e 30 de junho. A partir da convenção partidária, o pleiteante passa do status de pré-candidato para candidato da legenda. A candidatura se confirma somente após o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE); o prazo para todas as legendas enviarem o pedido de registro é 5 de julho.
Na convenção petista, somente votam os 21 integrantes da executiva nacional, segundo o secretário de organização da legenda, Paulo Frateschi.
Participam do evento, segundo o PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes de partidos aliados, como o PMDB, de Michel Temer, que será vice de Dilma, PR e PDT.
Após a convenção, PT deve concentrar suas forças para obter o apoio de PP e PSC, que estão quase fechados com o PSDB, mas ainda não se decidiram. Quanto maior o número de aliados, maior o tempo de televisão das chapas no horário eleitoral gratuito.
Paulo Frateschi afirmou que a legenda vai brigar "até o último minuto" pelo apoio de PSC e PP à candidatura de Dilma Rousseff. "Vamos até o último minuto e se tiver prorrogação vamos também. Hoje o foco são esses dois. (...) O PP tem ministérios, presença em todos os estados, candidaturas, vamos insistir e fazer tudo o que for possível para que eles façam parte da aliança."
Governo de SP
Neste domingo, o PSDB também oficializa a candidatura do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.
No estado, o partido terá o apoio do PMDB, que, em nível nacional, terá o vice-presidente na chapa da petista Dilma.
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