Depois do impasse em torno do comando do grupo de trabalho que debaterá a reforma política, o PT decidiu indicar o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) para compor o colegiado. Anteriormente, a bancada petista havia escolhido o deputado Henrique Fontana (RS). Relator da comissão especial que, desde 2011, analisou vários projetos com sugestões para a reforma política, Fontana tinha sido indicado pela bancada para comandar os trabalho do grupo. Contudo, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), indicou Cândido Vaccarezza (PT-SP) para o cargo, o que provocou um racha na bancada petista.

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O líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE), disse que tentou convencer Fontana a integrar o grupo, mas não obteve sucesso. O PT será o único partido com dois representantes no grupo de trabalho, que será composto por 14 membros.

Além de Vaccarezza e Berzoini, os indicados para o grupo são: Marcelo Castro (PMDB-PI), Marcus Pestana (PSDB-MG), Guilherme Campos (PSD-SP), Esperidião Amin (PP-SC), Luciano Castro (PR-RR), Rodrigo Maia (DEM-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Miro Teixeira (PDT-RJ), Antonio Brito (PTB-BA), Leonardo Gadelha (PSC-PB), Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) e Sandro Alex (PPS-PR).

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Depois de instalado, o grupo de trabalho terá 90 dias para elaborar uma proposta de reforma política. A ideia é que a proposta, depois de aprovada pela Câmara e pelo Senado, seja submetida a consulta popular na forma de um referendo.