![PT já trabalha com dois cenários se Osmar desistir Delegados do PT votam na convenção estadual: única decisão foi a de não se coligar na eleição a deputado | Antonio More/Agência de NOtícias](https://media.gazetadopovo.com.br/2010/06/9414f37a4bb07f108665437e665ee704-gpLarge.jpg)
O PT do Paraná, diante do impasse em torno da candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo, já trabalha com duas hipóteses alternativas para dar palanque no estado à candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. A primeira seria, diante de uma possível desistência de Osmar, apoiar o governador Orlando Pessuti (PMDB) na disputa pelo Palácio Iguaçu. A outra seria lançar candidato próprio, que concorreria inclusive contra Pessuti. Apesar disso, essa alternativa poderia dar a Dilma, que é apoiada pelo PMDB nacional, um palanque duplo no Paraná.
Uma possível aliança com o PMDB, no caso da desistência de Osmar, pode ficar inviabilizada após a única decisão que os petistas paranaenses tomaram ontem em sua convenção estadual: a rejeição de uma mesma coligação para as eleições majoritárias (a governador) e proporcionais (para deputados estaduais e federais) no caso de uma aliança com os peemedebistas. Ou seja, mesmo que venham a apoior Pessuti ou Osmar para o Palácio Iguaçu, os petistas vão concorrer nas eleições para deputado sem estarem coligados. Isso desagrada principalmente o PMDB, que vê numa coligação com o PT a possibilidade de eleger mais deputados (os petistas, porém, acham que vão eleger menos estando aliados aos peemedebistas).
Caso decida lançar candidato próprio, o nome mais cotado no PT é o do ex-prefeito de Londrina Nedson Micheleti.
Contatos com Lula
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem, que nas 24 horas anteriores à convenção manteve contato telefônico com o presidente nacional do partido, José Eduardo Dutra; com a candidata do PT, Dilma Rousseff; com o coordenador da campanha Antonio Palocci; e com o presidente Lula para discutir os rumos da formação da aliança no Paraná. De acordo com o ministro, a meta é formar no estado um palanque forte que permita diminuir a distância entre Dilma e Serra apontada pelas pesquisas na Região Sul. Ao tratar da indicação de Alvaro Dias para vice de José Serra, o ministro foi irônico: "Gostamos do Alvaro como vice do Serra. Escolheram um bom candidato para nós".
Na avaliação do presidente estadual do PT, Ênio Verri, a indicação do tucano seria um "sinal" de que o PSDB já considera a disputa nacional perdida, e estaria centrando esforços para garantir a vitória nas disputas estaduais de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
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