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O PT divulgou nota negando que o tesoureiro do partido João Vaccari Neto tenha tratado de doações para a sigla com o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. O PT informou na nota, assinada pelo presidente do partido, Rui Falcão, e pelo próprio Vaccari Neto, que as doações que recebe são legais. O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, citado por Barusco como um dos beneficiários do esquema de propina na estatal, também negou ter participado do esquema de corrupção.

Já o relator da CPI da Petrobras na Câmara Federal, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), minimizou a declaração do de Barusco sobre um suposto repasse ilegal de recursos para a campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010.

“O que ouvi é que ele disse que participou apenas da negociação de porcentuais, mas não afirmou ali nem trouxe dados novos acerca de se o Vaccari recebeu ou não recebeu. Ele não trouxe nenhum dado novo a respeito desse tema”, afirmou Luiz Sérgio em entrevista após a sessão da CPI.

O relator da CPI também buscou reforçar a declaração de Barusco de que o esquema de corrupção teria começado ainda na gestão FHC, mas sem o caráter institucional que assumiu na gestão Lula.“O ideal, a meu ver, é que naquele período [governo FHC] ele pudesse se aprofundar porque é impossível imaginar que a corrupção na Petrobras tenha nascido com ele, sozinho, a partir de 1997”, complentou Luiz Sérgio.

Já o presidente da CPI, o peemedebista Hugo Motta (PB), teve outro entendimento. “O depoimento do senhor Barusco foi muito claro quando ele delimitou que no período de 1997 e 1998, ou seja, no período que antecede o período que a comissão tem que investigar, ele não tinha uma corrupção institucionalizada, uma corrupção política. Ele tinha uma corrupção pessoal. Ele não imputou a nenhum membro do governo anterior, a nenhum diretor.”

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