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O PT impetrou nesta tarde nova representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a aplicação de multa ao PSDB e ao candidato da sigla à sucessão presidencial, José Serra. No documento entregue à Justiça Eleitoral, o PT acusa os tucanos de terem feito propaganda eleitoral antecipada na inserção veiculada pela legenda em rede nacional no sábado. Para os advogados do PT, o PSDB veiculou na peça de 30 segundos conteúdo com viés eleitoral, atentando contra a Lei Eleitoral 9.096/95, segundo a qual o programa partidário tem a função exclusiva de divulgar propostas políticas da sigla.

A peça divulgada no sábado apresentou Serra como um político que "cuidou das mulheres" e "protegeu os idosos". Enquanto se mostrava imagens do ex-governador paulista, o locutor ressaltava que o tucano ajudou o País "nos momentos difíceis" e que "socorreu os necessitados". "Um governante sensível, trabalhador que faz as coisas acontecerem." O locutor salientou ainda que o ex-governador é um político que "tem história e faz a diferença" e arrematou com um dos bordões da campanha tucana ao Palácio do Planalto: "Quem compara vai de Serra."

Na representação, os advogados do PT acusam o PSDB de ter divulgado a imagem de Serra com o intuito de "alavancar sua popularidade eleitoral". Além de multa, que pode variar de R$ 5 mil a R$ 25 mil, o PT pede, em liminar, a cassação do direito de transmissão da inserção tucana na noite de hoje.

O PT lembra na representação que o ministro do TSE Aldir Passarinho já puniu o PSDB por inserção veiculada no dia 22 de junho. Sob o argumento de que os tucanos têm incidido na ilegalidade, os advogados do PT requerem que sejam cassados 2 minutos e 30 segundos da propaganda eleitoral do PSDB no segundo semestre, bem como o partido seja proibido de veicular a peça de 30 segundos na noite de hoje.

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