Pesquisa
Serra fica com 36% e Dilma, 25%
Folhapress
São Paulo - Realizada de 6 a 9 de fevereiro, pesquisa Ibope/Diário do Comércio registra uma vantagem de 11 pontos do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), no cenário que inclui o nome do deputado Ciro Gomes (PSB) na disputa presidencial.
Segundo a pesquisa, Serra tem 36% da preferência contra 25% de Dilma. , Ciro aparece com 11%, seguido de Marina Silva (PV), com 8%. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Na simulação que exclui o nome de Ciro, Serra conta com 41% das intenções de voto contra 28% de Dilma. Marina tem 10%.
Se o 2º turno fosse hoje, Serra venceria Dilma por 47% a 33%. O Ibope ouviu 2002 eleitores em 144 cidades.
Brasília - Sem conseguir "casar de papel passado" com o PMDB em vários estados, o PT deve aprovar amanhã uma resolução dizendo que a vitória na eleição dependerá da "capacidade de agregar forças políticas de centro". O documento sobre tática eleitoral e política de alianças não cita o PMDB, mas observa que, para o PT ter sucesso na tarefa de "transformar as eleições em uma disputa de projetos antagônicos", é importante constituir a mais ampla frente de partidos aliados do governo Lula.
Apesar de afirmar que o PT deve se esforçar para reproduzir nos estados a frente de apoio à candidatura da ministra Dilma Rousseff, a cúpula petista admite um "acordo de procedimentos" na campanha para a montagem de dois palanques.
O PT e o PMDB enfrentam dificuldades para acertar coligações em Minas Gerais, Bahia, Pará, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Paraná. Há, ainda, parcerias tidas como impossíveis em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco.
O caso que mais preocupa o comando do PT é o de Minas. Lá, o partido tem dois pré-candidatos (o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias), mas o PMDB não abre mão de lançar o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Nas últimas semanas, surgiu o fator Alencar. Para resolver o imbróglio, o vice-presidente José Alencar (PRB) pode entrar na corrida.
"Antes de tudo, é fundamental resolver nossa cizânia interna", diz o novo presidente do PT, José Eduardo Dutra.
No primeiro esboço da proposta a ser apresentada ao 4.º Congresso do PT, a cúpula do PT insinuava com mais ênfase a possibilidade de intervir em diretórios que se recusarem a cumprir a orientação nacional de aliança com o PMDB. Embora a hipótese ainda exista, o texto ganhou contornos mais amenos.
O 4.º Congresso petista vai para sacramentar a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, aprovar as diretrizes que vão nortear o programa de governo e definir a política de alianças da campanha. No discurso preparado sob medida para aceitar a "herança bendita", Dilma vai enaltecer as obras do governo Lula e a necessidade de preservar o modelo econômico, como faz a nova versão de sua plataforma, retocada a pedido do governo.
A aclamação de Dilma como candidata ocorrerá no sábado, dia marcado para o seu pronunciamento no megaencontro petista. Em tom emocional, a chefe da Casa Civil dirigirá afagos ao PT e pedirá o apoio do partido para enfrentar o desafio histórico, considerado maior do que ela pode enfrentar sozinha, de substituir Lula na chapa. Nos 30 anos do PT, esta será a primeira eleição presidencial disputada pela sigla sem o nome dele na cédula de votação.
Dirceu
Na véspera da abertura do congresso, o PT ainda tentava definir a composição de sua nova Comissão Executiva Nacional. Entre as poucas certezas que pairavam ontem sobre as negociações estava a de que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu não voltará a compor a Executiva Nacional.
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