Após o DEM, respaldado pelo PSDB, questionar a aparição da ex-ministra Dilma Rousseff ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ato promovido pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) no 1.º de Maio, em São Paulo, o PT prepara representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-governador José Serra, alegando que houve campanha antecipada do pré-candidato tucano em encontro com evangélicos em Camboriú (SC), onde foi aclamado "presidente".
O secretário-geral do PT, José Eduardo Cardozo, afirmou que o partido questionará somente a propaganda antecipada de Serra, e não o fato de administrações do PSDB terem patrocinado o evento de evangélicos no Sul. "O patrocínio é normal. A questão são as falas no evento, uma campanha direta em que disseram que Serra será o futuro presidente."
Sobre a comemoração no 1.º de Maio, Cardozo afirmou que a presença de Lula e Dilma nas centrais não se tratou de campanha. "Aqueles que querem ler uma pretensão implícita querem tirar conclusão equivocada do que a lei eleitoral proíbe de fato", disse. "Os atos do 1.º de Maio são mundialmente políticos. Em todos os anos, políticos aparecem nesses atos. O Serra neste ano não quis ir. Paciência."
Já o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirmou que a CUT "publicamente faz campanha para a Dilma, assim como o Paulinho, da Força (Sindical)". "Eles organizaram uma festividade com dinheiro público, de estatais. Lá se faz campanha da Dilma. Ninguém do PSDB teria o que fazer lá", retrucou Guerra.
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