O PT voltou a assediar alas do PTB de São Paulo para tentar ampliar no Estado os palanques dos pré-candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff, e ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante. Nessa nova investida, o PT admite até a possibilidade de abrir uma das vagas ao Senado para Romeu Tuma (PTB), que tenta a reeleição. Uma das vagas ao Senado da coligação encabeçada pelo PT no Estado já está garantida à ex-prefeita Marta Suplicy (PT).
Apesar do aceno do PT, a direção do PTB em São Paulo mantém a posição de apoio aos tucanos neste pleito, mesmo que Tuma tenha de se lançar em uma candidatura avulsa, já que as duas vagas ao Senado da chapa do PSDB foram reservadas para Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes (PSDB). A assessoria do deputado estadual Campos Machado, presidente do PTB paulista, informou que o partido seguirá com Geraldo Alckmin, pré-candidato ao governo pelo PSDB e que Tuma será candidato à reeleição fora da coligação tucana.
A retomada das negociações entre PT e PTB em São Paulo ocorreu no último dia 1º de maio, na festa do Dia do Trabalho. O presidente estadual do PT, Edinho Silva, conversou com o vice-prefeito de São Bernardo do Campo, Frank Aguiar, que, apesar de estar no PTB, apoia o PT, do atual prefeito Luiz Marinho. "Falei que a relação que o PTB tem com o PT no ABC paulista é excepcional, que os dois partidos poderiam se aproximar mais e que o PT está aberto ao diálogo", disse Edinho.
O presidente do PT relatou ainda ter levado a Aguiar a possibilidade de Tuma ocupar a segunda vaga na chapa petista, caso o PTB integre a frente de oposição ao PSDB nas eleições estaduais. "Se o PTB quiser, o PT está de portas abertas, pois o Tuma foi um senador muito leal ao governo Lula", explicou o presidente do PT no Estado de São Paulo.
Além de uma tentativa de reaproximação com o PTB paulista, a ação do PT deve pressionar o PSB a uma definição quanto ao convite feito ao vereador Gabriel Chalita para a vaga ao Senado. No entanto, o PSB ainda avalia uma chapa própria, com a candidatura ao governo do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Também está no páreo para a vaga ao Senado na coligação petista o vereador Netinho de Paula (PCdoB).
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