A presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou ontem que o partido terá candidato próprio ao governo do estado em 2010. A declaração foi dada apenas uma semana após o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo (PT), marido de Gleisi, ter admitido que o partido pode se aliar com o PDT de Osmar Dias em 2010. Osmar já declarou que pretende se lançar ao governo do estado.
Gleisi afirmou que o grande projeto do PT é nacional, de modo que é imprescindível o partido ter um palanque forte para a sucessão do presidente Lula. "Mas isso não quer dizer que não vamos conversar com outros partidos da base", afirmou Gleisi. "Nomes para 2010 não é problema", declarou Gleisi. Segundo ela, estão cotados para ser candidato o presidente da Itaipu Binacional, Jorge Samek; Paulo Bernardo; o secretário estadual de Planejamento, Ênio Verri; o prefeito de Londrina Nedson Micheleti.
Reforma tributária
A presidente do PT estadual também afirmou ontem que o partido irá buscar mais informações com o governo do estado antes de fechar um posicionamento contra ou a favor da aprovação do projeto de minirreforma tributária do governador Roberto Requião. A decisão foi tomada em reunião, ontem, entre membros da Executiva Estadual do PT, secretários estaduais e deputados da bancada do partido na Assembléia. Técnicos da Secretaria da Fazenda e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também participaram da reunião.
A proposta de Requião prevê a redução de 18% para 12% da alíquota ICMS de 95 mil produtos de consumo popular. Porém, em contrapartida, reajusta em dois pontos porcentuais a alíquota do imposto para combustíveis de 26% para 28% , assim como para outros produtos, como energia elétrica, telefonia, cigarros e bebidas, que passariam de 27% para 29%. (RD)
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