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Em meio às reações do PR diante das medidas saneadoras no Ministério dos Transportes, a direção nacional do PT divulgará nesta sexta-feira um documento de apoio às iniciativas da presidente Dilma Rousseff. O partido decidiu também montar um sistema de monitoramento das alianças para as eleições municipais do ano que vem, a fim de avaliar a conveniência de coligações não só com partidos de oposição ao governo, mas de aliados.

O caso do PR foi usado como exemplo por um dirigente petista ao revelar que o comando nacional do partido vai "examinar" possíveis "circunstâncias negativas" nas alianças locais com partidos que integram a base da presidente Dilma.

Na quarta-feira, o PR deixou o bloco governista no Senado e anunciou "independência" em relação aos assuntos de interesse do governo. A Executiva Nacional do PT reuniu-se na quinta no Rio. Nesta sexta, o encontro será do diretório nacional.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, recusou-se a citar nomes de partidos e disse apenas que alguns casos de alianças municipais poderão ser decididos pela direção nacional. No caso dos partidos de oposição a Dilma - PSDB, DEM e PPS -, Falcão disse que não haverá uma "política proibitiva". "Alguns casos poderão ser tratados como exceção", afirmou.

Segundo o presidente petista, possíveis coligações pontuais com oposicionistas não vão alterar a determinação do PT de "derrubar políticas liberais e de direita que o DEM, o PSDB e o PPS encarnam no plano nacional". Sobre alianças com os partidos aliados, Falcão respondeu: "Podemos avocar algumas decisões (para a direção nacional)". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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