Brasília - Um dia depois de ameaçar lançar candidatura própria para a presidência da Câmara dos Deputados, o PTB fechou ontem apoio a Marco Maia (PT-RS), nome da base da presidente Dilma Rousseff. O partido teve a garantia de que comandará a ouvidoria da Casa e ficará também com uma suplência na Mesa Diretora.
"Nós discutimos muito e entendemos que o PTB tinha que ser valorizado e conseguimos. Por isso descartamos uma candidatura avulsa e a formação de qualquer bloco", afirmou o líder da bancada da legenda, deputado Jovair Arantes (GO).
Questionado se a candidatura alternativa de Sandro Mabel (PR-GO) não poderia atrair votos de petebistas, Arantes disse considerar o voto no candidato avulso como legítimo, e que ele não pode ser desprezado na eleição, marcada para a próxima terça-feira. "Não vou obrigar, a ferro e fogo, que a bancada vote no Marco Maia. Faremos uma reunião na próxima segunda-feira para pegar a assinatura dos que caminham com ele. Mas não vou obrigar [o voto no petista]", disse Arantes.
Ontem, Marco Maia também fechou acordo para ser apoiado por um partido menor: o PMN. O petista, que conta com o apoio formal da maioria das legendas (incluindo o PR de Mabel), esperava fechar, ainda ontem, aliança como o PTdoB.
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