Presidente do PTB comenta condenação de Roberto Jefferson
No encontro do partido em Curitiba, o presidente nacional do PTB, Benito Gama, também comentou a possível prisão do ex-presidente da legenda, Roberto Jefferson, um dos condenados no julgamento do mensalão. "Somos totalmente solidários a ele. Com certeza, a denúncia que ele fez foi extremamente importante para a política do Brasil, a expectativa é que isso se desdobre de maneira positiva", avaliou.
Segundo o presidente, Jefferson não deve recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal a cortes internacionais e deve se entregar a Justiça com a ordem de prisão.
Líderes do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no estado se reuniram na manhã desta segunda-feira (25), em Curitiba, para discutir os rumos da legenda para as eleições de 2014. Segundo o presidente do partido no Paraná, deputado federal Alex Canziani, as alianças estão praticamente fechadas em torno da candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) e do governador Beto Richa (PSDB). Nos bastidores do partido, o apelido da estratégia é "Dilmicha", uma fusão inusitada do nomes dos dois pré-candidatos.
A expectativa, segundo o deputado, é de eleger dois representantes do partido no estado na Câmara Federal e três para a Assembleia Legislativa, em uma provável chapa pura nas eleições proporcionais. "Conforme nós formos procurados por outros partidos vamos avaliar possíveis alianças, mas a princípio vamos de chapa pura", diz.
Com o afastamento do atual conselheiro do Tribunal de Contas Fábio Camargo da legenda, atualmente, o PTB não possui representantes na Assembleia e conta com uma cadeira na Câmara dos Deputados ocupada por Canziani. Em todo o Brasil, a legenda possui 19 deputados federais e sete senadores.
O presidente nacional do PTB, Benito Gama, também esteve presente no encontro e afirmou que não vê incoerência em o partido apoiar oposicionistas do governo federal no estado. "Não podemos romper a alianças que já existem [no estado] por oportunismo político", disse em referência a união do PTB com Richa.
Gama também destacou uma provável vaga para o partido na reforma ministerial do governo Dilma, prevista para o início do próximo ano. "É uma questão pessoal da presidente. É como um técnico de futebol: é ele quem escala o time. Mas o PTB se sente credenciado e qualificado para participar do governo, pois já participa da base no Congresso", afirmou.
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