O PTB oficializou a coligação com o PDT e vai apoiar o senador Osmar Dias ao governo do estado. O anúncio foi feito ontem pelo deputado federal Alex Canziani (PTB). Durante o encontro, do qual participaram ainda os presidentes partidários Augustinho Zucchi (PDT), Severino Araújo (PSB) e Dilceu Sperafico (PP), mais uma vez o governador Roberto Requião foi alvo de ataques. O tom das críticas, desta vez, foi quanto ao mau-trato em relação aos prefeitos. O líder do PSDB na Assembléia Legislativa, Ademar Traiano, também participou do encontro.

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"É uma satisfação ver esses quatro grandes partidos juntos, mostrando coragem e dando sustentação para a vitória de Osmar Dias. Chega de um governo totalitarista, como na Venezuela. Basta de ficarmos vendo chamarem os prefeitos de burros", afirmou Sperafico,,

"Não tenho condições morais de estar com o Requião em quaisquer que sejam as circunstâncias. Farei minha campanha e os meus companheiros vão com o Osmar", disse Traiano. Além do apoio do líder tucano no Legislativo paranaense, Augustinho Zucchi espera ainda contar com a ajuda do prefeito Beto Richa. "Ele é um grande prefeito e tem bom caráter. Desde o início disse que faria campanha para o Osmar. Contamos com ele", afirmou, lembrando que o prefeito da capital não é candidato e pode fazer campanha para quem quiser.

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Segundo o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e prefeito de Nova Olímpia, Luiz Sorvos, Osmar Dias não é apenas "uma pessoa honrada, mas respeita os prefeitos, tem paz e serenidade". Ele contou que há uma grande reclamação por partes dos prefeitos, que se sentem desvalorizados. "O governo tem de estar ao nosso lado. Conhecemos a população e sabemos como gerar emprego e renda, mas tem de haver apoio. E sabemos que o Osmar se relaciona muito bem com os prefeitos."

Antes de o PTB fechar com o PDT, os irmãos Simões (Carlos e Íris) tentaram fazer valer a tese de apoio ao governador Requião. Mas foram derrotados. "O partido saiu arrebentado. Não tenho nada contra o Osmar, mas sou a favor do Requião", afirmou Carlos Simões.