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O Partido Trabalhista Brasileiro, sigla que mais perdeu deputados após o dia 27 de março, afirmou nesta sexta-feira (5), por meio de sua assessoria de imprensa, que está "de braços abertos" para receber de volta os deputados que se arrependerem da mudança de sigla.

Na quinta (4), o Supremo decidiu que os mandatos pertencem aos partidos e não aos deputados. Aqueles que trocaram de legenda após 27 de março podem perder suas cadeiras.

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Dos 16 deputados que mudaram de partido depois da data, quatro são do PTB: Dr. Paulo César (RJ), que mudou para o PR; Cleber Verde (MA), que migrou para o PRB; Silas Câmara (AM), que mudou para o PSC; e Jackson Barreto (SE), que trocou a legenda pelo PMDB.

Em nota divulgada no site do PTB, o presidente do partido, Roberto Jefferson, afirmou que os arrependidos que quiserem voltar à legenda terão de "prestar juramento" ao partido.

"Eu só aceito que o deputado retorne se ele prestar juramento à nossa bandeira. O parlamentar precisa entender e respeitar a história do nosso partido. São 62 anos de luta e de conquistas, e isso não pode ser renegado como se fôssemos uma agremiação de aluguel qualquer."

Segundo Jefferson, a decisão do STF "moraliza" a vida partidária nacional. "O Supremo Tribunal Federal tem se mostrado a maior instituição da democracia brasileira presente."

A assessoria de imprensa do PTB informou que a legenda pedirá no Tribunal Superior Eleitoral as cadeiras daqueles que não voltarem ao partido.

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