Cinco jovens, entre eles três mulheres e dois homens, serão indiciados por promover uma série de furtos durante a madrugada de sábado (24) na danceteria Royal Club, na Rua da Consolação, 228, na região central de São Paulo. Pelo menos seis vitimas prestaram queixa na delegacia. A casa, que tem entre os sócios o empresário Marcus Buaiz, marido da cantora Wanessa Camargo, é uma das baladas da moda na capital paulista.
A prisão da quadrilha ocorreu por volta das 4h20. Além das cinco pessoas, uma garota de 19 anos também foi detida, mas sua participação na série de furtos não foi comprovada. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que todos os integrantes da quadrilha se apresentaram como estudantes e a maioria tinha advogados presentes no plantão.
De acordo com o boletim registrado no 4° Distrito Policial, o grupo chegou à casa noturna e deixou a bolsa de uma das mulheres na chapelaria. Algum tempo depois, os jovens voltaram ao guarda-volumes para retirar a bolsa e guardar objetos.
Durante a madrugada, alguns clientes reclamaram de terem sido furtados durante a noitada. Desconfiada, a funcionária da chapelaria chamou segurança e, diante da presença de uma das vítimas, abriu a bolsa deixada pelo grupo no local. Lá dentro, encontraram um celular roubado. A Polícia Militar foi chamada e o grupo foi identificado. Quando a polícia chegou ao local, uma jovem de 19 anos foi surpreendida pelos policiais dispensando cartões furtados.
No banheiro
Segundo a SSP, as vítimas não puderam reconhecer os acusados. Entretanto, a secretaria disse que houve indícios que comprovaram a participação das cinco pessoas nos crimes. No bolso de uma jovem de 18 anos foi localizada a bateria de um palmtop furtado. Outra jovem, também de 18 anos, era a dona da bolsa onde os objetos Eram guardados. Ela foi localizada em atitude suspeita, estava de pé sobre um vaso sanitário no banheiro feminino. Na posição, ela tinha acesso a uma janela para a parte externa da danceteria. A polícia investiga se objetos foram passados pelo local.
Também foram qualificados no boletim de ocorrência como um dos autores da ação um jovem de 18 anos, que se disse dono do palmtop que pertencia a um frequentador da danceteria e outro de 20 anos, que era a pessoa mais próxima das vítimas no momento dos furtos. A Polícia Civil apurou que, durante a noite, os dois suspeitos usaram a chapelaria para guardar os objetos furtados.
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