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O Ministério Público Estadual e a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso deflagraram nesta terça-feira a operação Guilhotina, para prender os integrantes de uma quadrilha que teria movimentado R$ 58,3 milhões com a extração ilegal de madeira no estado. Foram expedidos 75 mandados de prisão temporária e pelo menos 30 pessoas foram detidas. A operação acontece simultaneamente em 17 cidades, sendo a maioria na região norte de Mato Grosso. As investigações apontam para a existência de planos fictícios de manejo florestal sustentável e de projetos de exploração.

A promotoria de meio ambiente afirma que a fraude teria resultado na comercialização ilegal de 83.161 metros cúbicos de madeira. A suspeita é de que 101 madeireiras estariam envolvidas com o esquema. Segundo a promotoria, os projetos existiam somente no papel e jamais foram executados. O plano consistia em gerar créditos florestais que eram lançados no sistema de cadastro de consumidores de produtos florestais para, em seguida, serem vendidos para madeireiras.

As investigações estão sendo realizadas pelos promotores de Justiça, Ana Luiza Peterlini de Souza e Domingos Sávio de Barros Arruda, e, também, pelos delegados de polícia, Genianmarco Paccola Capoani, Rogério Atílio Modelli e Wylton Massao Ohara.

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