O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ofereceu ao STF queixa-crime contra Ciro Gomes (PSB-CE, foto), por suposta prática de difamação e injúria. Os crimes teriam ocorrido em dezembro de 2009 durante palestra dada por Ciro no Centro Cultural Oboé, em Fortaleza. De acordo com a queixa-crime, Ciro teria se referido a Cunha como "trambiqueiro" e "inútil"e comparado o peemedebista a uma tribo indígena. Em entrevista ao programa "É Notícia" (Rede TV!) no mês passado, Ciro também atacou o partido de Eduardo Cunha. O deputado chamou a legenda de "ajuntamento de assaltantes".
Aliás...
Apesar dos ataques de Ciro Gomes ao PMDB, o deputado Michel Temer (SP), presidente do partido e o nome mais cotado para vice da pré-candidata do PT, não reagiu contra o deputado como fez Eduardo Cunha. Segundo Temer, as críticas de Ciro ao PMDB se devem a "agruras emocionais" e, por isso, não devem ser levadas em consideração.
A campanha dos 45
Depois da polêmica que levou a Globo a retirar do ar a campanha de comemoração aos 45 anos da emissora, sob acusação de suposta propaganda subliminar em favor do pré-candidato tucano José Serra, a rede lançou no fim de semana uma nova versão da peça. O novo vídeo retirou as citações com a palavra "mais", que foram associadasao slogan "o Brasil pode mais", da pré-candidatura de Serra. No entanto, o número 45 idade da emissora permanece igual ao do PSDB nas urnas.
O poder é todo delas
Será o voto feminino que decidirá quem será o sucessor ou sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A afirmação é do jornal espanhol El País, com base em análise dos dados do IBGE, que mostra que o eleitorado feminino brasileiro conta com 5 milhões de votos a mais que o masculino, para constatar que esses votos serão o fiel da balança no próximo 3 de outubro. O periódico lembra que nas eleições de 1998 que elegeu FHC para o segundo mandato 37 milhões de mulheres foram às urnas. Neste ano serão 70 milhões.
Toxicológico 1
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou proposta que torna obrigatório exame toxicológico para o ingresso no serviço público. "O servidor que se envolve no consumo de drogas põe em risco a prestação do serviço que está a seu cargo. Isso viola diretamente o interesse público", avalia o relator do projeto, deputado Laerte Bessa (PSC-DF).
Toxicológico 2
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Dr. Talmir (PV-SP) ao Projeto de Lei 5.999/05. A proposta assegura que o resultado do exame toxicológico será confidencial e não causará outro tipo de sanção. Mesmo assim, a ideia ainda divide especialistas e entidades ligadas à Administração Pública. O projeto de lei ainda será analisado por duas comissões antes de ir a votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Relações perigosas
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) acusou em seu blog cinco estatais Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, BNDES e Eletrobras de terem desembolsado R$ 2 milhões para pagar os custos das comemorações do Dia do Trabalhador, com o objetivo de formar "palanque" para a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff.
Pulseiras
A proibição do uso das polêmicas pulseiras coloridas, conhecidas como "pulseirinhas do sexo", estará na pauta de votação de hoje da Câmara de Vereadores de Curitiba. O projeto, de autoria do vereador Algaci Túlio (PMDB), proíbe o uso das pulseiras nas escolas do município, incluindo as instituições particulares.
Passeata
Cerca de 500 pessoas fizeram uma passeata pela aprovação do projeto de lei "Ficha Limpa na orla das praias de Ipanema e do Leblon, ontem, no Rio de Janeiro. A proposta surgiu a partir de uma iniciativa popular e pretende tornar inelegíveis candidatos condenados em primeira instância por crimes como corrupção e os dolosos contra a vida. Amanhã, a Câmara dos Deputados deve votar o requerimento de urgência para o projeto entrar na pauta de votação do plenário.
Pinga-fogo:
"Vocês começam a dar muita importância para a revista Time e daqui a pouco meu ego cresce e não cabe mais nas calças. Vou ter que encomendar uma calça mais larga porque o ego vai crescendo e o ego engorda."
Do presidente Lula, durante discurso na festa da CUT em homenagem ao Dia do Trabalhador, sobre a reportagem da revista norte-americana Time que o colocou entre os 25 líderes mais influentes.
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