Robson Caetano Silva, motorista da TAM Express, estava no primeiro andar do prédio de carga e descarga da companhia aérea que foi atingido nesta terça (17) pelo avião da TAM que derrapou na pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo.

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Silva levou sete feridos para o Hospital Jabaquara. Ele conta que estava trabalhando com outros funcionários quando eles ouviram uma explosão. Em seguida, as paredes do edifício começaram a desmoronar.

"Quem pôde, pegou na mão do outro e saiu correndo", diz o funcionário, que trabalha na empresa há um ano e meio. "Os mais fortes fizeram alavanca para tirar quem estava preso debaixo das paredes."

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Ele relata que alguém tentou avisar por rádio sobre o avião que tinha atravessado a pista em direção ao prédio, mas ninguém conseguiu sair a tempo.

Segundo o motorista, duas pessoas se jogaram do terceiro andar – o mais alto do edifício. Ele diz que os bombeiros levaram de 20 a 25 minutos para chegar ao local.

Dos sete feridos que estão sendo atendidos no Hospital Jabaquara, quatro chegaram em estado grave. Um deles foi dado como morto e foi reanimado.