O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares (foto ao lado), voltou atrás na declaração que deu ao jornal O Globo, em que disse que "todas as decisões [do partido] eram do colegiado, da Executiva. Delúbio não tomava decisões. Era o executor das decisões da Executiva nacional do PT". A fala, publicada na edição de ontem do jornal, desmontava a versão do ex-tesoureiro do PT, de que ele teria agido sozinho. Ontem, porém, Malheiros Filho divulgou uma nota em que explica melhor o que disse. "Eu deveria ter sido mais claro e explicar que a decisão a que me referi é a decisão de saldar os débitos dos diretórios locais do PT e dos partidos da base aliada, tomada em colegiado. Já com execução dessa decisão, referi-me ao levantamento dos recursos e seu repasse para os beneficiários, função de um tesoureiro". Ele reafirmou na nota que não haverá mudança na linha de defesa de Delúbio no julgamento do mensalão, previsto para começar no próximo dia 2 de agosto no Supremo Tribunal Federal.
Aliás...
Uma das instituições financeiras acusadas de envolvimento com o mensalão, o Banco Rural criou um site para apresentar a sua defesa e a dos executivos que na época do escândalo faziam parte do quadro da empresa e que figuram como réus na ação que será julgada pelo STF. O material está disponível no site: http:defesa.bancorural.com.br.
Privilégio 1
Tramita na Câmara dos Deputados uma proposta que desobriga ministros de Estado, do Supremo Tribunal Federal e dos tribunais superiores; o procurador-geral da República; deputados federais, senadores e oficiais-generais de cumprir regras sobre segurança estabelecidas para o transporte de passageiros no embarque em voos domésticos.
Privilégio 2
O Projeto de Lei 3412/12, de autoria do deputado licenciado Cabo Juliano Rabelo (PSB-MT), desobriga essas autoridades de cumprir a regra da Anac que permite a agentes de segurança solicitar ao passageiro que retire "algum tipo de vestimenta que possa ocultar item proibido". As informações são da Agência Câmara.
Pinga-fogo
"O fato de Roberto Jefferson e Marcos Valério falarem sobre o envolvimento dele [Lula] só mostra o que a sociedade já sabe: que ele foi o maior beneficiário do esquema; mas Lula não está nos autos e não será julgado".
Roberto Freire (PPS-PE, foto quadro), deputado federal e presidente do PPS.
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