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 | José Cruz / Agência Brasil
| Foto: José Cruz / Agência Brasil

Em tom de brincadeira, a presidenciável Marina Silva (PV) disse ontem que a diferença de Dilma Rousseff (PT) para ela são "alguns quilinhos a mais". A comparação foi feita após provocação do humorístico CQC. Na entrevista, foi indagado à senadora por que os votos perdidos por José Serra (PSDB) têm ido para a petista, e não para ela. "Isso faz com que você acorde de manhã e pense: ‘Meu Deus, o que ela tem que eu não tenho?’", perguntou a repórter. A candidata pensou por um tempo e respondeu, rindo: "Com certeza alguns quilinhos a mais..." Ao fim da entrevista, Marina se desculpou com a ex-colega de PT: "Antes de sair, vou fazer um pedido de desculpas à Dilma. Entre mulheres, é terrível o que eu fiz".

Contraponto

A prorrogação da CPI do MST no Congresso provocou um bate-boca entre os senadores Eduardo Suplicy (foto 1) e Kátia Abreu (foto 2).

"Os membros do seu partido muitas vezes estiveram ausentes. Os titulares de Vossa Excelência não estiveram lá. Que Vossa Excelência pudesse estar ali pelo menos para ajudar. Mas é livre o seu direito de se expressar."

Eduardo Suplicy, senador (PT-SP)

"Não lhe dou o direito de questionar meu trabalho nesta Casa. Meu mandato é do tamanho do seu. O seu mandato não é maior do que o meu, isso não lhe credencia para chamar minha atenção em público."

Kátia Abreu, senadora (DEM-TO)

Sincero demais

Plínio de Arruda Sampaio (foto 3), candidato a presidente pelo PSol, disse que o Brasil "vai ter problemas demais", se ele vencer as eleições. A declaração foi publicada no portal Folha Online. Segundo Sampaio, o país quebra se o vencedor da disputa de outubro for ele. "Vão faltar bens de consumo. Não será possível trocar de celular. O Brasil sofrerá bloqueio comercial." O candidato abusou da sinceridade. De acordo com Sampaio, surgirá "tensão social" e a população precisará "sair às ruas" para defender o governo.

Esforço concentrado

Diante da cobrança dos deputados estaduais que compareceram ontem à sessão da Assembleia, Nelson Justus disse que, apesar de ter feito um apelo para os parlamentares irem às sessões, não tem como obrigá-los a estarem presentes na Casa. "Após o feriado, nos dias 13 e 14, faremos um esforço concentrado para limparmos a pauta", revelou. Dessa forma, a sessão do dia 15 de setembro, uma quarta-feira, será antecipada para o fim da tarde do dia 14.

Suspenso

A visita do presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ao Supremo provocou o adiamento para hoje da sessão que iria julgar a constitucionalidade de dispositivo da Lei Eleitoral que proíbe que candidatos virem alvo de humoristas durante o período de campanha eleitoral. Na semana passada, o ministro Carlos Ayres Britto suspendeu o dispositivo. Pela interpretação de Britto, criticar é permitido, desde que não "descambe" para a propaganda política.

Pinga-fogo

"A nossa amizade ultrapassou eleições. Eu e o presidente Lula temos uma visão política muito parecida. Os nossos adversários não são inimigos apenas por estarem no outro campo. Por mais que alguns dos aliados do presidente queiram transformar isso em uma disputa pessoal."

Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais

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