A baixa presença de parlamentares no plenário da Câmara atua como aliado de Jaqueline Roriz (PMN-DF) em seu julgamento por seus pares. No momento em que a sessão foi iniciada, na tarde desta terça-feira (30), somente 310 dos 513 parlamentares estavam presentes no plenário. Para cassar Jaqueline, são necessários 257 votos. Neste caso, a abstenção na votação tem o mesmo efeito que um voto pela absolvição.
O relator do processo, Carlos Sampaio (PSDB-SP), alertou ao presidente Marco Maia (PT-RS) que fisicamente no plenário só havia cerca de 100 parlamentares quando foi chamado para fazer sua fala. Ele conta que sua exposição pode ajudar a reduzir o temor de que a condenação abriria precedente para cassações futuras. Ele argumenta que o caso só foi conhecido agora, em março de 2011, e, por isso, pode ser julgado.
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