O Ministério Público do Estado de São Paulo instaurou na sexta-feira um inquérito civil para apurar o aumento salarial do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (sem partido), de R$ 12,3 mil para R$ 20 mil, em fevereiro. A Promotoria vai enviar ofícios à Prefeitura e à Câmara Municipal nos próximos dias para saber oficialmente qual o motivo do reajuste.
Na segunda-feira, novo aumento foi aprovado na Câmara para Kassab, para R$ 24 mil, mas só começa a valer a partir do ano que vem. Na prática, a instauração de um inquérito significa que a apuração feita até agora mostrou que há indícios mais fortes de que haja alguma irregularidade na concessão do aumento de fevereiro.
Após ser questionada pela reportagem na semana passada, a assessoria de Kassab atribuiu o reajuste do início deste ano a um decreto legislativo de 1992, que vincula automaticamente seu salário ao dos deputados estaduais - que foram aumentados em 62% no fim do ano passado.
Depois da publicação da reportagem, a Promotoria instaurou um procedimento preliminar para verificar se há ilegalidades nesse procedimento. No início do ano, a Promotoria já questionou um aumento de 62% que os vereadores haviam dado aos próprios salários, com base em uma resolução da Mesa Diretora da Câmara que também atrela esses vencimentos aos dos deputados estaduais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Congresso frustra tentativa do governo de obter maior controle sobre orçamento em PL das Emendas
STF e Governo Lula se unem para censurar as redes sociais; acompanhe o Sem Rodeios
“Embargo ao Carrefour no Brasil inclui frango”, diz ministro da Agricultura
Professor, pupilo de Mujica e fã de Che Guevara: quem é Yamandú Orsi, presidente eleito do Uruguai
Deixe sua opinião