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A Receita Federal fez nesta quinta-feira a destruição de produtos apreendidos ano passado no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Ao todo, foram cerca de cem mil CDs piratas, 1.900 pares de óculos e 21 mil lentes de origem duvidosa e placas eletrônicas para jogos de azar.

Segundo Wolner da Costa, superintendente adjunto da Receita Federal para o Rio e o Espírito Santo, o número de apreensões nos dois estados quase triplicou em valor no ano passado. O valor das apreensões de contrabando e produtos piratas na região chegou a R$ 87,6 milhões, contra R$ 30 milhões do ano anterior.

- Se contarmos o material que ainda está apreendido, mas ainda passa pelos trâmites legais, esse valor passa de R$ 100 milhões - disse Wolner.

O superintendente afirma que a melhora no desempenho deve-se a um trabalho mais apurado de investigação e ao uso de novas tecnologias de detecção, uma vez que não houve aumento no número de auditores no período.

- Usando scanners de carga, temos um índice de acerto de mais de 90% ao decidirmos abrir um contêiner suspeito - afirmou Wolner, que promete apertar a fiscalização na região do Rio e Espírito Santo.

Para isso, ele já conta com os primeiros cães farejadores treinados especialmente para operações de repressão ao contrabando. E, a partir de 2007, a organização contará com dois helicópteros equipados com visão noturna para operações de combate ao contrabando. Um concurso nacional também está selecionando mil novos auditores e técnicos em nível nacional, para atuar nas áreas de aduana e impostos internos.

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