Numa operação conjunta com a Receita Federal e o Ministério Público, a Polícia Federal prendeu nesta quarta-feira, no Rio Grande do Sul, seis dos nove integrantes de uma organização acusada de fraudar declarações de imposto de renda e remeter os recursos para o exterior. Entre os presos estão o casal Pablo e Roberta Gegper, Cristiano Roth, Jone Batista Fritsch, Ovídeo Fagundes da Silva e Adão Gegper. O grupo é acusado de desviar R$ 2 milhões da Receita.
A PF ainda está em busca de mais três acusados, que tiveram prisão decretada pela Justiça Federal de Novo Hamburgo. A Coordenação de Inteligência da Receita Federal começou as investigações há quatro meses. Os fiscais descobriram que integrantes da organização falsificaram declarações próprias e em nome de terceiros para receber indevidamente restituições de impostos. Um dos golpes era simular retenção de imposto de renda na fonte a partir de pagamentos de salários de empresa inexistente.
Para despistar a fiscalização, o grupo enviava as declarações de renda fictícias a partir de cybercafés. O truque dificultou, no início, a localização dos fraudadores. A polícia também apreendeu farta documentação que, segundo um dos investigadores do caso, reforçam as provas contra a organização. Entre estes documentos estão procurações em branco, extratos de contas bancárias no Uruguai e escrituras de imóveis supostamente adquiridos com o dinheiro da fraude.
- Estamos atentos. Quem está fraudando a Receita fatalmente vai ser descoberto. A Receita está descobrindo fraudes e também chegando aos fraudadores cada vez mais rápido - afirmou o coordenador de Inteligência da Receita, Gerson Schaan.
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