Na véspera de encerrar o prazo da Justiça Eleitoral para o ingresso de novos integrantes, o nanico Partido Ecológico Nacional (PEN) conseguiu, no Congresso Nacional, apenas a adesão do deputado paranaense Fernando Franscichini, de saída do PSDB.
O pedido de registro do PEN foi aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 19 de junho. O prazo para que um parlamentar mude para o novo partido, sem ser considerado "infiel", é de 30 dias após a decisão do tribunal. No caso do PEN, o prazo termina nesta quinta-feira (19).
A nova bancada do PEN já consta no sistema da Câmara. Inicialmente, o presidente nacional do partido, Adilson Barroso, chegou estimar que o partido contaria com até 10 deputados federais.Apesar do corpo a corpo feito por Barroso, no Congresso, nas duas últimas semanas, apenas Franscichini foi convencido.
"Tínhamos essa expectativa, mas não deu certo. O problema foi que tive que barrar pelo menos quatro e isso fez com que os demais não viessem", disse Barros.Ele, no entanto, não quis explicar os motivos de ter barrado os deputados.
Segundo Barroso, a expectativa é que o deputado João Caldas (PSDB-AL) também ingresse no partido até o final do prazo da Justiça Eleitoral. Caldas está em Alagoas e disse que até o momento não se decidiu.
"É complicado [ir para o PEN] porque com esse tamanho fica-se com as sobras no Congresso, sem força de participar das principais comissões da Casa. Mas ainda estou avaliando", afirmou o deputado.É também com base no tamanho da bancada na Câmara que se estabelece a fatia de um partido no Fundo Partidário e o tempo de TV.