Começou a tramitar ontem na Assembleia Legislativa um projeto de lei batizando de Doutor Francisco Cunha Pereira Filho a rodovia BR-476, no trecho que liga Curitiba ao município da Lapa. Segundo o autor, Antonio Anibelli (PMDB), é uma homenagem ao jornalista e empresário que pelas raízes familiares sempre defendeu a Lapa. "O Brasil, sem dúvida, ficou menor sem o doutor Francisco. Nunca lhe faltaram realismo e solidariedade ao nosso povo", disse.
Outros deputados também lembraram a trajetória de Francisco Cunha Pereira Filho durante a sessão de ontem. Valdir Rossoni (PSDB) fez um agradecimento à iniciativa do jornalista de buscar meios legais para beneficiar os municípios que margeiam o Rio Iguaçu e que foram afetados pela construção de Usinas Hidrelétricas. "Quando ninguém sabia como ressarcir os municípios com áreas inundadas, ele teve a ideia de fazer um movimento no Paraná para que se criasse uma lei dos royalties. Hoje esses municípios praticamente têm sua independência econômica graças à ação do doutor Francisco", disse.
Esclarecido
O ministro Marco Aurélio Mello, do STF, parece ser defensor do que o governador Roberto Requião apelidou de "nepotismo esclarecido". Nessa concepção, empregar familiares é válido quando eles são qualificados para o cargo. O próprio Marco Aurélio foi nomeado para o STF, em 1990, por um parente seu primo Fernando Collor de Mello, então presidente da República.
Respeitabilidade
"Quando cheguei ao Supremo, tinha três anos de Ministério Público do Trabalho, três anos de juiz do Tribunal Regional do Trabalho e oito anos de ministro (do Tribunal Superior do Trabalho)", disse Marco Aurélio. "Aonde cheguei não foi pelas mãos dele (Collor). Eu tinha uma vida de respeitabilidade maior no meio acadêmico."
Peculiaridades
Para Marco Aurélio, "toda concepção exagerada é condenável", e, por isso, cada caso de nepotismo tem de ser julgado conforme suas peculiaridades. Em breve, o ministro vai participar do julgamento da ação que pede o afastamento de Maurício Requião, irmão do governador, do Tribunal de Contas do Paraná.
PT ligeirinho 1
A Executiva do PT do Paraná ratificou ontem a intenção de investir em candidatura própria para o governo do estado. Os baixos índices obtidos por Paulo Bernardo ministro do Planejamento e provável candidato da legenda para 2010 em pesquisa do Datafolha (3% a 4%) não assustam.
PT ligeirinho 2
O PT até já deu a largada para formatar o plano de governo, que ficará a cargo da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, do deputado estadual Péricles de Mello e dos secretários estaduais Ênio Verri (Planejamento), Lygia Puppato (Ciência e Tecnologia) e Walter Bianchini (Agricultura).
Contra aposentadoria
Outro item discutido pelo comando do PT estadual foi a aposentadoria dos deputados estaduais. A legenda é contra o texto da forma como foi apresentado e aprovado no fim de 2008 em sessão polêmica, durante a madrugada e sem discussão. Para o partido, o projeto falha ao não proibir explicitamente a possibilidade de se buscar compensação para legislaturas anteriores.
Caso Battisti
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, afirmou ontem que, se o Supremo decidir que o ex-militante italiano Cesare Battisti deve ser devolvido a seu país de origem, a decisão deverá ser cumprida, não cabendo mais intervenção do Poder Executivo. Battisti recebeu status de refugiado político.
Pinga-fogo
Pré-candidata do PT a presidente da República em 2010, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, vem fazendo ajustes no comando do seu gabinete, dando à equipe um perfil mais identificado com o partido. A mais nova mudança foi a substituição, na chefia de gabinete, do gaúcho Álvaro Henrique Baggio, mais ligado ao PDT onde a ministra já militou pelo paulista Pedro Luiz Dalcero, diplomata de carreira, mas com fortes ligações com o PT.
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