Roberto Gurgel, procurador-geral da República| Foto: Gervásio Baptista/STF

Em conversa com o comando da CPMI do Cachoeira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel (foto), recusou o convite para falar sobre o inquérito que investiga o senador Demóstenes Torres (sem partido- GO) e as relações do empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira, com políticos e agentes privados. Segundo o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), Gurgel alegou ter impedimentos técnicos para comparecer e informou que as investigações não estão concluídas. No entendimento do Ministério Público Federal, Gurgel não poderia participar da CPMI como testemunha, uma vez que terá que oferecer a denúncia ao Supremo Tribunal Federal sobre o inquérito que investiga o caso. Vital afirmou que a recusa não descarta totalmente a presença de Gurgel na comissão. Ele pode ser convocado – o que torna o comparecimento obrigatório – e ouvido em sessão secreta.

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O número

75% - No retorno do feriado do Dia do Trabalho, somente 41 dos 54 deputados estaduais compareceram à sessão de ontem, o equivalente a 75% do total. No horário máximo permitido para o início da sessão, às 14h45, havia o número mínimo de parlamentares para começar os trabalho: 18.

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Pedido de liberdade

Os advogados do ex-diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, Abib Miguel, o Bibinho, entraram com um novo pedido de soltura no Tribunal de Justiça do Paraná. O pedido será analisado pela juíza substituta Lilian Romero. Bibinho foi preso no dia 6 de março acusado de atrapalhar o andamento dos processos criminais a que ele responde. Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o próprio TJ paranaense negaram liberdade para Bibinho.

Ainda se conhecendo

O vice presidente municipal do PDT, o ex-deputado federal Wilson Picler, cometeu ontem um ato falho durante a primeira reunião do pré-candidato à prefeitura de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) com o PT. Ao saudar os presentes, Picler confundiu o deputado estadual Toninho Wandscheer (PT) com o prefeito de Almirante Tamandaré, Vilson Goinski (PMDB).

Pinga-fogo

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"Os três poderes estão sintonizados em relação à necessidade de implantação da Funpresp, mas cada um tem suas peculiaridades."

Do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, sobre o prazo de 180 dias estabelecido para que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário comecem a operar de acordo com o novo sistema de previdência do funcionalismo público. O Funpresp foi sancionado ontem pela presidente Dilma.

Colaboraram: Karlos Kohlbach e Vinicius Boreki.