Líderes do PSOL e da Rede na Câmara anunciaram nesta segunda-feira, 7, que irão à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima quarta-feira protocolar complemento às representações já apresentadas em que pedem o afastamento do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
- Análise de contas vira nova arma de Eduardo Cunha
- Cunha diz que adiou trâmite do impeachment para evitar processos
- Cunha associa Dilma a ‘maior escândalo de corrupção do mundo’
De acordo com o líder da Rede, deputado Alessandro Molon (RJ), serão apresentados novos documentos mostrando que “a cada dia” o peemedebista usa o cargo para criar “procedimentos excepcionais para obstruir” o avanço do processo contra ele no Conselho de Ética da Casa.
Uma das manobras, lembra, foi o adiamento da eleição dos membros da comissão especial do impeachment da presidente Dilma Rousseff de hoje para amanhã, mesmo dia da votação da admissibilidade no Conselho de Ética da representação contra Cunha por quebra de decoro parlamentar.
O presidente da Câmara é acusado de mentir à CPI da Petrobras. Em depoimento, afirmou que não tinha contas secretas no exterior. Documentos do Ministério Público suíço, contudo, mostram que ele e familiares têm contas não declaradas na Suíça, por meio das quais teriam recebido dinheiro oriundo de propina de contratos da Petrobras.
Para o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), Eduardo Cunha faz “casuísmo” ao adiar a votação dos membros da comissão especial. “O que era chantagem e barganha, agora virou casuísmo absoluto”, criticou.
-
Esquerda brasileira tenta dar novo fôlego a discurso antiarmas após atentado contra Trump
-
Preocupado com “inclusão” e “diversidade”, Serviço Secreto dos EUA comete pior falha em 43 anos
-
Banda de Jack Black cancela turnê após integrante fazer piada sobre desejar morte de Trump
-
Advogada gravada em áudio com Bolsonaro aponta esquema criminoso da Receita