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Rogério Rosso (PSD-DF) | Ananda Borges/ Câmara dos Deputados/Arquivo
Rogério Rosso (PSD-DF)| Foto: Ananda Borges/ Câmara dos Deputados/Arquivo

Candidato a ocupar a presidência da Câmara, o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), elevou o tom nesta quarta-feira (4) e classificou de “intriga” a informação de que auxiliares do Palácio do Planalto atuam para esvaziar as candidaturas vinculadas ao “Centrão”. Em viagem pelo interior de Goiás, Rosso disse que a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai gerar “instabilidade e insegurança” na Casa. “É muita pretensão achar que só um deputado garante a governabilidade”, atacou.

Rosso reiterou a disposição de manter sua candidatura e afirmou que não negociará cargos ou aceitará a liderança do governo em troca de desistir da disputa. “Sou desprendido de tudo isso”, declarou.

Briga pelo comando da Câmara esquenta e Centrão sobe o tom contra Maia

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O deputado se mostrou confiante que o Supremo Tribunal Federal (STF) atuará para “fazer justiça” e impedir a candidatura de Maia. “Essa história de ‘já ganhou’ normalmente o final não é feliz”, alfinetou.

O atual líder do PSD disse que mantém contato com o presidente Michel Temer pelo menos quatro vezes por semana, o qual vem demonstrando “isenção” no processo de eleição interna. Em referência ao secretário Moreira Franco, Rosso disse que “membros com grau de parentesco” com Maia não terão a mesma isenção e reclamou da falta de “paridade de armas” ao concorrer contra o atual presidente da Câmara.

O parlamentar iniciou nesta semana sua agenda de viagens para conquistar o voto dos colegas e vem recebendo manifestações de apoio. “Muitos deputados estão manifestando apoio a nossa candidatura independente do posicionamento dos seus partidos”, afirmou. Ele negou que esteja conversando neste momento sobre composição da Mesa Diretora e distribuição de cargos nas comissões permanentes.

Na quinta-feira (5), Rosso seguirá para Fortaleza, onde deve jantar com deputados cearenses. Nos próximos dias vai a João Pessoa (PB), Recife (PE), Natal (RN) e São Paulo. “Vou conhecer a realidade dos deputados”, disse.

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