O ministro da Justiça, Tarso Genro, vai apresentar aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) os projetos de reforma política na próxima semana.
O governo federal articula uma estratégia para aprovar itens da reforma política sem obstáculos no Congresso. A idéia é enviar seis propostas que tramitarão de forma independente. Mas há polêmicas entre elas, principalmente a que trata da cláusula de barreiras e que atinge os partidos nanicos. Pela sugestão preparada, as legendas que têm menos de dez deputados federais perderão o direito a indicações para comissões.
Entre as propostas controvertidas está a que trata de fidelidade partidária. O político poderá trocar de legenda no mês que antecede as eleições e nos 30 dias posteriores. Aquele político cujo partido foi atingido pela cláusula de barreiras também estará livre para mudar de sigla.
Está em discussão ainda a alternativa de aumentar o rigor em torno das possibilidades de inelegibilidade. Interlocutores do governo informam que a idéia é criar regras mais duras que evitem que os candidatos que respondem a processos judiciais concorram às eleições.
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