O Instituto Paraná Pesquisas também mediu a rejeição dos eleitores curitibanos a três partidos políticos: PT, PSDB e PMDB. Conforme o levantamento, o partido da presidente Dilma Rousseff, que faz parte da base de apoio do prefeito Gustavo Fruet (PDT), é o que tem a imagem mais negativa em Curitiba: 60% dos entrevistados afirmaram que não votariam em um candidato
do PT.
Em seguida, aparece o PSDB, do governador Beto Richa. Para quase 35% dos pesquisados, o simples fato de alguém pertencer ao partido seria um empecilho para votar num possível candidato tucano à prefeitura.
Já o PMDB é a sigla mais neutra: 22% dos eleitores disseram que não votariam em um postulante à prefeitura que pertencesse à legenda.
Para os especialistas consultados pela reportagem, a rejeição dos curitibanos ao PT é esperada, considerando o histórico de votações no partido na cidade. “A legenda nunca foi muito bem votada e, agora, com a rejeição crescente à presidente Dilma, a situação fica ainda pior”, avalia o diretor do Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo.
O cientista político da UFPR Leonardo Rocha considera surpreendente o índice negativo apresentado pelo PSDB no levantamento. “Sempre foi um partido bem votado em todo o estado e agora aparece mal, o que pode ser reflexo direto da avaliação ao governador”, diz.
Candidato do PMDB
O Instituto Paraná Pesquisas também avaliou o grau de popularidade dos possíveis candidatos do PMDB à prefeitura de Curitiba. No levantamento, o deputado estadual Requião Filho é o mais lembrado pelos entrevistados, seguido pelo ex-prefeito Rafael Greca, pelo deputado estadual Stephanes Junior e por Rodrigo Rocha Loures.
Para o cientista político, o bom posicionamento de Requião Filho reflete seu destaque como oposicionista na Assembleia Legislativa, além da influência da imagem do pai, o senador Roberto Requião (PMDB). “Ele era desconhecido da maioria, mas assumiu uma postura de oposição como deputado, se destacando diante da baixa popularidade do governador”, diz Rocha.
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