A ação penal do mensalão mineiro chega à fase final e poderá ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre ou durante a campanha eleitoral, como ocorreu com o mensalão petista. Na quarta-feira, o relator do caso, ministro Luís Roberto Barroso, despachou o processo para o Ministério Público e fixou prazo de 15 dias para as alegações finais da acusação - depois, a defesa terá o mesmo período para se pronunciar.
Concluída essa fase, em fevereiro, o relator prepara seu voto e libera o caso para o revisor, ministro Celso de Mello, decano do tribunal. Quando o voto do revisor estiver pronto, o julgamento poderá entrar na pauta do Supremo.
O processo do mensalão mineiro - no qual responde por peculato e lavagem de dinheiro o deputado Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB - foi desmembrado e só réus com foro privilegiado serão julgados pelo STF. O tucano deve ser o primeiro réu a ter o caso apreciado.
O senador Clésio Andrade (PMDB-MG) responde pelos mesmos crimes, mas em uma outra ação penal - ele não tinha direito ao foro privilegiado quando o processo teve início. Por isso, o parlamentar pode ser julgado em momento distinto de Azeredo. Os demais réus, incluindo o empresário Marcos Valério, serão julgados pela Justiça de Minas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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