O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, criticou nesta quarta-feira (12) duramente o delegado da Polícia Federal Luiz Flávio Zampronha por ter concedido entrevistas à imprensa, uma delas ao jornal O Estado de S. Paulo, em que cobrava providências para a instrução da ação penal. Zampronha, que presidiu as investigações do mensalão chegou a dizer em uma das entrevistas que não há provas para condenar uma das rés do processo, Geiza Dias, ex-gerente da SMP&B, empresa de Marcos Valério.
"Veja como coisas são bizarras no nosso País. O delegado preside o inquérito, quando o inquérito vira ação penal, às vésperas de ser julgado, o delegado diz que fulano não deveria ser denunciado, tinha ficar de fora, em qualquer país organizado um delegado desse estaria no mínimo suspenso", afirmou.
Pouco antes, o ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação, disse que a situação de Geiza era "especialíssima". Mas Lewandowski ressalvou que não iria levar em conta a entrevista para formar sua convicção. O revisor sugeriu que votará pela absolvição dela no crime de lavagem de dinheiro.
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