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O relator da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO), informou neste sábado que vai pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal de 21 parlamentares que teriam recebido dinheiro em espécie da máfia que desviava recursos do Orçamento. Ele também pedirá a quebra do sigilo de 80 pessoas, entre assessores e parentes de parlamentares citados pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, dono da Planan, empresa que vendia ambulâncias superfaturadas.

Lando disse que vai dividir em três categorias os 90 parlamentares citados no escândalo, de acordo com a gravidade das denúncias, mas haverá um processo individual para cada um. Segundo o senador, até agora não há provas nem indícios de envolvimento nas fraudes de seis dos 90 parlamentares citados. Há indícios no caso dos 21 políticos que terão o sigilo quebrado e em relação aos demais já haveria provas suficientes para incriminá-los, o que dispensaria a quebra do sigilo.

O senador confirmou que deve concluir seu relatório até o próximo dia 10 e descartou ouvir os parlamentares envolvidos nas denúncias.

- Não tenho como metodologia ouvir parlamentares, nem há tempo para isso. Teria que ouvir todos e isso seria impossível nesse espaço de tempo - afirmou.

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