Alvo de pressões da cúpula do PMDB, o relator da reforma política na Câmara dos Deputados, Marcelo Castro (PMDB-PI), anunciou nesta quinta-feira (14) alterações em seu relatório. Entre elas, está o aumento do mandato dos senadores de 8 para 10 anos. Inicialmente, Castro propunha o oposto: que os 81 senadores ficassem cinco anos, coincidindo com o tempo defendido por ele para os demais cargos eletivos.
A mudança ocorre após acerto entre os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), segundo o qual cada Casa terá a palavra final sobre alterações que lhes dizem respeito. Renan também barrou a ideia de acabar com suplentes de senador, os sem-voto. Hoje, a suplência é formada por correligionários dos candidatos. Castro queria que os suplentes fossem os candidatos derrotados, na ordem da votação. Mas, nesta quinta, ele voltou atrás e manteve a regra atual, só com a restrição a parentes.
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