A comissão de relatores do Conselho de Ética do Senado, que investiga o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fechou uma lista com 30 questionamentos para atestar a veracidade da defesa do senador. A lista será encaminhada à Polícia Federal ainda nesta quinta-feira e deve obter uma resposta num prazo de 20 dias.
A comissão, no entanto, não aprovou o pedido de quebra dos sigilos fiscal e bancários do senador, como queria o PSOL, autor da representação contra Renan no Conselho de Ética.
A lista elaborada pelo Conselho, que também solicitou novos documentos à defesa, será avaliada antes pela Mesa Diretora do Senado, e depois será encaminhada à Polícia Federal. A decisão do Conselho contou com o apoio dos relatores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), mas teve voto contrário de Almeida Lima (PMDB-SE), que argumentou que a apuração da PF depende de aprovação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Conselho de Ética só voltará a discutir o caso Renan Calheiros com reunião geral da comissão em agosto, após o recesso parlamentar. O senador é acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista e de ter apresentado notas fiscais frias para comprovar seus rendimentos.
Explosões em Brasília reforçam tensão política e devem intensificar reação do STF
Autor de explosões em Brasília anunciou atos nas redes sociais, se despediu e deixou recado à PF
Dino quer “ação preventiva” em redes sociais contra atos “desatinados e criminosos”
Musk anuncia recrutamento de “superdotados” para o Departamento de Eficiência Governamental