O presidente da CPI dos Correios, senador Delcidio Amaral (PT-MS), afirmou que, na próxima terça-feira, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), sub-relator de contratos da CPI, apresentará seu relatório. Já na quinta-feira, será a vez do deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), da sub-relatoria de movimentação financeira, apresentar seu relatório.
Delcidio contou ainda que esteve nesta quinta-feira com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Nelson Jobim, para discutir as quebras de sigilo que foram derrubadas por liminares concedidas pelo STF, como a dos arquivos informatizados do empresário Daniel Dantas, presidente do Opportunity. Ele explicou ao ministro o porquê dos pedidos de quebra de sigilo.
Segundo Delcidio, na exposição de motivos dos requerimentos que pediam as quebras, a CPI não podia detalhar informações sigilosas, mas ele combinou com Jobim que essas informações serão levadas a cada um dos ministros do STF que concederam essas liminares, para tentar convencê-los a derrubá-las.
O presidente da CPI dos Correios acrescentou que, na reunião de líderes do Senado de quinta-feira, foi discutida a possibilidade de concluir os trabalhos da comissão antes de 11 de abril, prazo-limite estabelecido com a prorrogação aprovada pelo Congresso na semana passada - a princípio, os trabalhos seriam encerrados em 11 de dezembro. Delcidio acha possível a antecipação, mas disse que vai agir com cautela e conversar com cada um dos relatores para definir a melhor data.
Ele também comentou a possibilidade de as investigações sobre o mensalão se tornarem uma sub-relatoria dentro da CPI dos Correios, após o encerramento da CPI do Mensalão, mas deixou claro que não acha uma boa idéia. O senador afirmou que a comissão está fora da fase de holofotes, prestes a apresentar os relatórios finais, e que trazer o mensalão para dentro da CPI só vai atrapalhar.
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Dias de pânico: o que explica a disparada do dólar e dos juros
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever
Deixe sua opinião