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O meio político está em contagem regressiva para a definição sobre a candidatura a governador do senador Osmar Dias (PDT). A convenção nacional do PDT, amanhã, às 14 horas, no Rio de Janeiro, será decisiva para a resposta do senador. Osmar também espera receber alta médica para a campanha. Tem consulta marcada em São Paulo. "Tenho convicção de que ele será candidato", diz o presidente do PDT do Paraná, Augustinho Zucchi.

Figa – Na lista de espera pelo sim ou não de Osmar Dias estão o PSDB, o PP e o PSB, que costuram uma aliança de oposição. O maior interessado é o PMDB, que torce pela desistência oficial do pedetista para fechar uma aliança com o PSDB. "Já definimos a nossa vida, queremos dar a vice para o Hermas (Brandão)", afirma o deputado Alexandre Curi.

Mais apoio – O PMDB também continua tentando atrair o PP para uma aliança. O partido, no entanto, está dividido. O deputado federal Nelson Meurer (PP) apóia a coligação, ao contrário do colega de bancada Ricardo Barros, que defende uma aliança de oposição. Na bancada estadual, Duílio Genari e Cida Borghetti – mulher de Ricardo Barros – votam com o governo.

Grudados – O presidente do PP de Curitiba, vereador Ney Leprevost, diz que a prioridade do partido deve ser manter a aliança com o PSDB e eleger Geraldo Alckmin (PSDB). "Seja com o Gustavo (Fruet) candidato a governador ou com Hermas (Brandão) na vice de Requião." Para o vereador, o PP tem de repetir com os tucanos a coligação que garantiu a vitória do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).

Todos contra um – O PFL confirmou que não vai se juntar ao PDT mesmo que Osmar Dias seja candidato. O vice-presidente estadual do PFL, Durval Amaral, defende que, se não tiverem candidatos próprios a governador, PDT e PSDB devem ajudar a ampliar a frente de oposição em torno de Rubens Bueno (PPS). "Mudam os nomes, mas os partidos continuam os mesmos. Podemos fazer um pacto de não-agressão e ter como único alvo o governador", sugere.

Rachados – O PFL do Paraná está no rol dos casos considerados "insolúveis" pelas executivas nacionais do PSDB e do PFL. Segundo Durval Amaral, no Tocantins Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro e Rondônia, os dois partidos também vão disputar a eleição separados, apesar da coligação no plano nacional.

Incerto – "Até as convenções, eles vão desmanchar umas dez vezes essas alianças", prevê o vice-líder do governo na Assembléia, Vanderlei Iensen (PMDB), ao acompanhar a confusão dos partidos no prazo final para a oficialização das candidaturas e coligações.

Tarifa – O deputado Reni Pereira (PSB) está fazendo um apelo ao governo estadual para redução dos impostos sobre insumos dos serviços de transporte intermunicipal. A medida, segundo ele, diminuiria o preço das passagens em todo o estado. A indicação legislativa apresentada pelo deputado propondo a diminuição do ICMS foi aprovada pela Assembléia Legislativa e encaminhada ao secretário da Fazenda, Heron Arzua.

Farpas – As declarações do procurador-geral do estado, Sérgio Botto de Lacerda, sobre o "interesse" do empresário Guilhobel Camargo em mover ação popular contra o processo de encampação das praças de pedágio não ficou sem resposta. Botto insinuou que ele estaria a serviço das concessionárias. O empresário se sentiu ofendido com a afirmação e escreveu um artigo endereçado ao procurador, no qual relaciona 15 ações populares que move contra o governo e um pedido de impeachment de Requião, dizendo que "empresta o seu nome ao próprio povo".

Desistência – Segundo os advogados do governo e de Requião, o estado não tem mais interesse na encampação das praças de pedágio. A Justiça Federal registrou a informação em ata na audiência da ação popular movida por Guilhobel Camargo. A audiência foi realizada na quarta-feira.

Pinga-fogo

* As últimas inserções partidárias do PPS vão ao ar na quinta-feira e no sábado.

* O vice-presidente do PPS do Paraná, deputado federal Cezar Silvestri, diz que os programas deram o tom da campanha aqui no Paraná.

* "A idéia é reforçar a imagem ética do partido e mostrar que a legenda não se envolveu em nenhum escândalo de corrupção", diz.

* O líder da bancada do PDT na Assembléia, Luiz Carlos Martins, anda calado e não arrisca falar em sucessão estadual depois da última reunião dos deputados estaduais do partido.

* Os tucanos estão divididos sobre o apoio ao PMDB, mas os deputados estaduais que votam com o governo fazem questão de afirmar que estão satisfeitos com o atendimento na liberação de obras.

* "Sempre que mantenho contato diretamente com o governador as coisas acontecem", diz Luiz Fernandes Litro (PSDB).

* O celular do presidente estadual do PSDB, Valdir Rossoni, nunca tocou tanto.

* Do outro lado da linha, a pergunta é sempre a mesma: se o partido vai ser oposição ou aliado do governo.

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