Posse
Nas Cidades, Kassab diz que PSD quer participação no PAC 3
Agência O Globo
Ao assumir o Ministério das Cidades, o ministro Gilberto Kassab defendeu a eleição da presidente Dilma Rousseff e disse que seu partido, o PSD, quer participação ativa no PAC 3 e na terceira etapa do programa Minha Casa Minha Vida, com ampliação da participação da iniciativa privada. "A presidente Dilma Rousseff lutou, enfrentou obstáculos, perseverou, aprendeu e reassume com legitimidade dos votos da maioria dos brasileiros. A presidente sabe que terá o nosso apoio, o apoio do PSD nessa luta que é de todos que querem um país melhor", disse Kassab, no discurso. "Apoiar [o governo], para o PSD, é participar ativamente do PAC 3, com investimentos em logística, energia, infraestrutura, parcerias privadas. É seguir apoiando a terceira fase do Minha Casa Minha Vida e lutar para concretizar a carteira de R$ 143 bilhões para obras de mobilidade urbana em todo o país." Segundo Kassab, apoiar também é "divergir construtivamente". Ao se referir aos deputados presentes na solenidade de transmissão de cargo, Kassab citou o nome do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), candidato à presidência da Câmara Federal considerado desafeto do Planalto.
Orçamento
Dilma recusa prioridades do Congresso no orçamento
Estadão Conteúdo
Sob a alegação de prejuízos à execução da política fiscal, a presidente Dilma Rousseff recusou uma lista de 43 ações de programas de governo que deveriam ser tratadas como prioritárias pelo Executivo Federal. Os parlamentares queriam que esses projetos de diversas áreas tivessem prioridade na alocação de recursos do orçamento de 2015. O veto de Dilma foi feito na última sexta-feira no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.
O Congresso pretendia que o governo tratasse a execução de projetos em áreas como transporte, saneamento, segurança pública, saúde, defesa e educação como essenciais. Contudo, Dilma vetou a iniciativa alegando que a "ampliação do rol de prioridades desorganizaria os esforços do governo para melhorar a execução, monitoramento e controle de suas prioridades já elencadas, afetando inclusive o contexto fiscal que o Brasil apresenta".
Dilma também argumentou que, como as emendas parlamentares são, pela LDO de 2015, de execução obrigatória, não faz sentido incluir essas prioridades.
Portador da insatisfação do PMDB no Senado por ter perdido influência na reforma ministerial, o presidente da Casa, Renan Calheiros (AL), avisou a ministros que o partido não aceitará perder as indicações para o segundo escalão no governo. Em reunião na sexta-feira na casa do presidente do PMDB e vice de Dilma, Michel Temer, Renan disse aos ministros Aloizio Mercadante (casa Civil), Ricardo Berzoini (Comunicações) e Pepe Vargas (Relações Institucionais) que se isso ocorrer o partido vai declarar independência em relação ao Palácio do Planalto.
Dono da maior bancada, com 19 dos 81 senadores, o PMDB do Senado considera que foi "humilhado" por Dilma na reforma. O partido decidiu não dar mais apoio irrestrito ao governo Dilma.
No primeiro mandato da petista, o partido comandava as pastas de Minas e Energia, do Turismo e da Previdência Social. A legenda avaliava que seria agraciado com, pelo menos, dois ministérios de peso, como Cidades e Integração Nacional.
Na reforma, entretanto, Dilma não atendeu aos pedidos da cúpula do PMDB, embora tenham garantido quatro pastas: mantiveram os ministérios de Minas e Energia e do Turismo e ganharam o da Agricultura - embora a senadora Kátia Abreu não tenha sido considerada cota do partido - e a Secretaria da Pesca.
Em um tom duro, Renan afirmou que, se o governo retirar os nomes do segundo escalão que o PMDB tem no Nordeste, será uma declaração de "guerra" à bancada. Chegou a ironizar ao dizer que, dessa forma, o Planalto terá de se socorrer no Senado de Kassab e de Cid Gomes."Nunca vi o Renan daquele jeito", afirmou ao um peemedebista presente ao encontro.
Ministra sofre boicote do partido na posse
Folhapress A bancada do PMDB no Senado não foi à posse, ontem, da nova ministra da Agricultura, a senadora do partido Kátia Abreu (TO). Dos 19 integrantes do partido na Casa, apenas dois estiveram na solenidade: o senador licenciado Eduardo Braga (PMDB-AM), novo titular do Ministério de Minas e Energia, e o senador Valdir Raupp (RO).
A cúpula do partido a maior bancada do Senado está irritada com a reforma ministerial feita pela presidente Dilma Rousseff para seu 2.º mandato. Embora o PMDB tenha ampliado de cinco para seis o número de ministérios na Esplanada, a legenda considera que conseguiu pastas com pouca capilaridade e força política. Avaliam ainda que Kátia Abreu foi uma escolha pessoal de Dilma. A nova ministra é recém-filiado ao PMDB. Apesar disso, na solenidade em que recebu o cargo do ex-ministro Neri Geller, Kátia fez questão de agradecer o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e todos os senadores do partido.
Sem guerra
A ministra disse ainda que não vai travar nenhuma "guerra" no governo nem vai aceitar qualquer "provocação" que prejudique seu trabalho. Em meio às críticas de setores rurais , de movimentos sociais e de defendores do meio ambiente contrários à sua escolha, a peemedebista disse que sua postura será de "diálogo" com todos.
Pros rejeita Cid Gomes como "cota" da legenda
Folhapress
O comando nacional do Pros atribuiu a indicação de Cid Gomes (Pros) para o Ministério da Educação a uma "escolha pessoal" da presidente Dilma Rousseff.
Em nota divulgada ontem, a sigla considera que Cid não representa o Pros no primeiro escalão do governo, apesar de afirmar que o nome do ex-governador do Ceará é "motivo de orgulho" para o partido.
"Para o Pros, a escolha pessoal da presidente é motivo de orgulho e demonstra a qualidade do quadro de filiados que possuímos", diz o texto.
Nos bastidores, a cúpula do Pros articulou a nota para marcar posição pública, considerando a nomeação do ministro como da "cota pessoal" de Dilma. Em rota de colisão com membros da sigla, Cid não descarta deixar o Pros.
Integrantes do partido afirmam que o ministro negocia sua filiação com o PT, partido de Dilma, o que não é confirmado pelo ex-governador do Ceará. Com a possibilidade de saída, o Pros quer desvincular do partido a escolha de Cid --abrindo caminho para futuras novas negociações com a presidente.
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