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O senador Edison Lobão (PMDB-MA) afirmou nesta sexta-feira (16) que o presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apenas aguarda a votação do relatório que pede a cassação do seu mandato para anunciar a renúncia ao cargo.

"Acredito que uma vez resolvido isso na quinta-feira, ele prontamente desistirá da presidência do Senado, continuando senador caso seja absolvido pelo plenário", disse. A sessão marcada para votar o pedido de cassação de Renan deve ocorrer na próxima quinta (22). Nesse meio tempo, o presidente licenciado do Senado aumenta as articulações para preservar o mandato.

Lobão afirmou que não teve uma conversa decisiva com o colega peemedebista, limitou-se a dizer que "existe um boato que ele pode renunciar antes de ser julgado pelo plenário". "Seria um gesto de boa vontade e de otimismo quanto à manifestação do plenário do Senado a respeito do mandato dele", prosseguiu o maranhense, um dos postulantes ao cargo de Renan.

Oposição aguarda

Para o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), a absolvição de presidente licenciado depende muito mais de um acordo com o governo do que simplesmente da renúncia. "O acordo com o governo é muito forte. O governo já demonstrou que pode. O governo já demonstrou que é poderoso e se o governo assumir esse ônus, o senador Renan passa a ter chances de ser anistiado", disse o democrata.

Segundo ele, o DEM só discutirá a sucessão de Renan após a renúncia concretizar-se. "A oposição tratará do assunto quando nós tivermos um fato concreto. Até então, nós não vamos fazer isso em respeito ao colega licenciado e respeito ao que interinamente ocupa essa função. Quando a temporada sucessória for iniciada, haverá uma manifestação da oposição, inclusive do meu partido", disse Fortes.

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