• Carregando...

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que deverá assumir a liderança de seu partido em fevereiro, disse nesta sexta-feira em Maceió que o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN) conta com o apoio de todo o PMDB e só não será o candidato do partido à presidência do Senado se houver algum obstáculo constitucional.

"Desde o primeiro momento, isso ficou claro, absolutamente claro. Ele tem o apoio e o entusiasmo de todos nós. Se houver problema, não será jamais problema de ordem política, de falta de apoio. Será óbice constitucional", afirmou.

Questionado sobre a possibilidade da candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP), Renan disse que isso dependeria de haver impedimentos à candidatura do atual presidente, Garibaldi Alves.

"Se puder ser o Garibaldi, é o Garibaldi. Se não puder, o PMDB vai indicar outro, e dentre os nomes está o do senador José Sarney."

O PT, partido que apóia o nome do senador Tião Viana (PT-AC), afirma que Garibaldi não pode ser eleito para o cargo porque a Constituição veda que o mesmo parlamentar presida o Senado por dois mandatos consecutivos dentro de uma mesma legislatura. Garibaldi, atual presidente da Casa, argumenta, com base em pareceres jurídicos, que poderá disputar a eleição porque foi eleito para completar o mandato de Renan Calheiros, que renunciou ao cargo em dezembro de 2007.

Renan e Garibaldi, além do senador Efraim Morais (DEM-AL) participam, em Maceió, do 3º Fórum de Integração do Legislativo, promovido pelo Programa Interlegis, do Senado Federal. Durante a abertura do evento, Garibaldi referiu-se a Renan como líder do PMDB - condição que deve ser oficializada em fevereiro, após a reabertura das atividades legislativas do Senado - e comentou a perspectiva de continuar na presidência da Casa.

"Minha condição de candidato me permite dizer que eu posso estar me despedindo, mas posso não estar. Tudo vai depender de Renan Calheiros", brincou.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]