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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que aguarda a conclusão das investigações da Polícia Federal (PF) sobre desvio de recursos orçamentários na aquisição de ambulâncias para tomar as providências no que diz respeito a possíveis envolvimentos de senadores e assessores parlamentares da Casa.

Dentre as 46 prisões efetuadas nesta quinta-feira na Operação Sanguessuga, estavam dois assessores do líder do PMDB no Senado, Ney Suassuna (PB). Os assessores, que faziam parte dos quadros do Senado, foram demitidos por Suassuna.

Segundo Renan, a partir do resultado do inquérito, o assunto poderá ser encaminhado à Corregedoria Parlamentar ou ao Conselho de Ética da Casa.

- É necessário que haja o esclarecimento definitivo por essas autoridades para que, como conseqüência disso, nós possamos tomar as providências que a sociedade cobra - afirmou.

O senador voltou a defender mudanças no processo de tramitação da proposta orçamentária no Congresso Nacional. Segundo ele, o atual modelo, concentrado numa comissão mista, está esgotado.

- No mundo todo se faz orçamento de forma diferente, envolve-se as comissões permanentes desde o início do processo orçamentário - observou.

O líder da minoria no Senado, Álvaro Dias (PSDB-PR), concorda com Renan. Ele acredita que a proposta de orçamento deva ser discutida pelas comissões permanentes da Câmara e do Senado. Ele também considera dispensável as emendas parlamentares individuais. Este ano, cada um dos 513 deputados e 81 senadores tiveram direito de apresentar emendas individuais até o limite de R$ 5 milhões.

- Isso é desperdício de recursos - afirmou.

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